Em 2025, o empréstimo consignado para trabalhadores com carteira assinada (CLT) tornou-se uma opção atraente para milhões de brasileiros. Com juros mais acessíveis e desconto direto na folha de pagamento, ele promete facilitar o acesso ao crédito. No entanto, uma dúvida comum persiste: quem aderiu ao saque-aniversário do FGTS pode contratar essa modalidade? Este artigo explora a questão, oferecendo informações atualizadas, vantagens, riscos e um guia prático para quem deseja aproveitar o programa Crédito do Trabalhador.
O saque-aniversário, introduzido em 2019, permite que trabalhadores retirem anualmente uma parcela do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no mês de seu aniversário. Embora ofereça acesso imediato a recursos, a adesão limita o saque total do FGTS em caso de demissão, exceto pela multa rescisória de 40%. Essa escolha impacta diretamente as finanças de quem opta por essa modalidade. Assim, muitos se perguntam se ela interfere na contratação de empréstimos consignados.
Sim, trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário podem contratar o empréstimo consignado para CLT. Segundo o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em março de 2025, o saque-aniversário e o consignado são processos independentes. Isso significa que a adesão ao saque-aniversário não impede o acesso ao Crédito do Trabalhador. Portanto, os 47 milhões de trabalhadores formais, incluindo os que optaram pelo saque, podem buscar essa linha de crédito sem restrições.
O empréstimo consignado para CLT, lançado em março de 2025, permite que trabalhadores com carteira assinada contratem crédito com desconto automático na folha de pagamento. As parcelas respeitam a margem consignável de 35% do salário líquido, garantindo que o trabalhador não comprometa excessivamente sua renda. Além disso, até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória podem ser usados como garantia, reduzindo os riscos para os bancos. O processo é digital, realizado inicialmente via Carteira de Trabalho Digital, com prazos de pagamento que podem chegar a 36 meses.
Por que usar o FGTS como garantia é vantajoso? Essa modalidade reduz as taxas de juros em cerca de 40%, caindo de 2,89% ao mês (média de 2024) para valores entre 1,6% e 3,17%, dependendo da análise de crédito. Bancos como a Caixa oferecem condições atrativas, tornando o consignado mais acessível. Em caso de demissão, as garantias do FGTS ajudam a quitar o saldo devedor, protegendo tanto o trabalhador quanto a instituição financeira.
O consignado para CLT destaca-se por suas taxas de juros competitivas, bem inferiores às de linhas como cheque especial ou cartão de crédito. Além disso, a contratação é simplificada, sem necessidade de convênios entre empresas e bancos, graças à integração com o eSocial. Outra vantagem é a flexibilidade de prazos, que permite parcelas que cabem no bolso. Por fim, a possibilidade de portabilidade, disponível a partir de junho de 2025, garante que o trabalhador possa migrar para bancos com melhores condições.
Como o consignado se compara a outras opções? Diferentemente do crédito pessoal, que pode ter juros superiores a 5% ao mês, o consignado oferece taxas mais baixas e maior segurança para os bancos. Já o cheque especial, com taxas médias de 7,38% ao mês em 2025, é significativamente mais caro. Assim, o consignado torna-se uma alternativa inteligente para quem busca crédito acessível sem comprometer o orçamento.
Apesar dos benefícios, o consignado exige cautela. Comprometer 35% do salário pode limitar a capacidade de lidar com imprevistos. Em caso de demissão, o saldo devedor pode ser parcialmente quitado com o FGTS, mas, se insuficiente, as parcelas são pausadas até o trabalhador conseguir novo emprego, com correções. Para evitar armadilhas, é essencial simular o empréstimo, comparar propostas e planejar o pagamento. Afinal, um crédito mal planejado pode virar uma dor de cabeça.
Como contratar o consignado com segurança? Primeiro, analise a margem consignável e evite comprometer toda a renda disponível. Segundo, compare as taxas de juros entre bancos, usando a Carteira de Trabalho Digital. Terceiro, leia o contrato com atenção, verificando prazos e condições. Por fim, considere o impacto do empréstimo em caso de demissão, planejando reservas financeiras para imprevistos.
Contratar o consignado é simples e digital. Veja o guia:
Acesse a Carteira de Trabalho Digital: Baixe o aplicativo ou use a versão web.
Solicite uma proposta: Autorize o compartilhamento de dados como CPF, salário e tempo de empresa.
Receba ofertas: Em até 24 horas, bancos enviarão propostas personalizadas.
Escolha a melhor opção: Compare taxas, prazos e condições.
Finalize a contratação: Assine o contrato pelo canal do banco escolhido.
Acompanhe os descontos: As parcelas serão deduzidas mensalmente via eSocial.
A partir de 25 de abril de 2025, bancos também oferecerão o crédito diretamente em suas plataformas, ampliando a praticidade.
O empréstimo consignado para CLT, com suas taxas reduzidas e acesso facilitado, é uma ferramenta poderosa para trabalhadores formais em 2025. Quem aderiu ao saque-aniversário não enfrenta barreiras para contratá-lo, mas deve agir com planejamento. Comparar propostas, entender os riscos e respeitar a margem consignável são passos cruciais para aproveitar os benefícios sem comprometer as finanças. Assim, o Crédito do Trabalhador pode ser um aliado na realização de projetos ou na quitação de dívidas caras. Se este artigo foi útil, compartilhe-o com amigos e colegas para que mais pessoas conheçam essa oportunidade!
1. O saque-aniversário bloqueia o acesso ao consignado CLT?
Não, o saque-aniversário não impede a contratação do consignado. Conforme esclarecido pelo Ministério do Trabalho, as modalidades são independentes, permitindo que trabalhadores que optaram pelo saque-aniversário acessem o Crédito do Trabalhador normalmente.
2. Qual é a margem consignável do consignado CLT?
A margem consignável é de 35% do salário líquido. Por exemplo, se o trabalhador recebe R$ 2.000 líquidos, até R$ 700 podem ser usados para pagar as parcelas, garantindo que o orçamento não seja excessivamente comprometido.
3. O que acontece com o consignado em caso de demissão?
Em caso de demissão, até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória podem ser usados para quitar o saldo devedor. Se o valor for insuficiente, o pagamento é pausado até o trabalhador conseguir novo emprego, com correções aplicadas.
4. Como comparar as melhores ofertas de consignado?
O trabalhador deve usar a Carteira de Trabalho Digital para receber propostas de diversos bancos em até 24 horas. Analisar taxas de juros, prazos e condições de pagamento é essencial para escolher a opção mais vantajosa.
5. Quando a portabilidade do consignado estará disponível?
A portabilidade, que permite migrar o consignado para outro banco com melhores taxas, estará disponível a partir de 6 de junho de 2025, incentivando a concorrência e beneficiando os trabalhadores.
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