Imagine tentar conciliar a maternidade com uma carreira acadêmica e ainda enfrentar perguntas invasivas sobre sua vida pessoal em uma seleção para bolsa de estudo. Pois é, isso era comum até pouco tempo atrás. Mas, em 2025, o Brasil deu um passo gigante para mudar essa realidade com a Lei 15.124, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Essa lei, publicada no Diário Oficial da União em 25 de abril, proíbe a discriminação de gestantes, mães e adotantes em processos seletivos para bolsas de estudo e pesquisa. Quer saber como isso vai impactar a vida de milhares de mulheres? Então, vem comigo que eu te conto tudo!
O que é a Lei 15.124/2025?
A Lei 15.124 chegou para botar ordem no caos. Ela veta qualquer prática discriminatória em seleções de bolsas de estudo e pesquisa com base em gestação, parto, nascimento de filho, adoção ou guarda judicial. Sancionada em 24 de abril de 2025, ela já está em vigor e vale para universidades, institutos de pesquisa e agências de fomento, sejam públicas ou privadas. Em resumo, é um recado claro: ninguém pode ser excluído por ser mãe ou estar planejando uma família.

Por que essa lei é necessária?
Você já parou para pensar como é difícil para uma mulher conciliar maternidade e carreira acadêmica? Muitas gestantes e adotantes enfrentavam barreiras absurdas, como perguntas sobre “planos de ter filhos” em entrevistas ou até exclusão direta por estarem grávidas. Segundo estudos recentes, cerca de 30% das mulheres em programas de pós-graduação relatam algum tipo de discriminação ligada à maternidade. A Lei 15.124 veio para derrubar essas muralhas e garantir que o talento feminino não seja desperdiçado.
Principais mudanças trazidas pela lei
A nova lei trouxe mudanças práticas que vão fazer diferença. Aqui vai uma lista rápida do que mudou:
Proibição de perguntas invasivas: Nada de questionar sobre planejamento familiar em entrevistas, a menos que a candidata traga o assunto.
Extensão de prazos: Bolsistas em licença-maternidade ganham dois anos a mais para serem avaliadas em produtividade científica.
Punição para discriminação: Quem adotar critérios discriminatórios pode enfrentar processos administrativos.
Abrangência ampla: A lei vale para qualquer instituição que ofereça bolsas, pública ou privada.
Essas mudanças são como um sopro de ar fresco para quem achava que maternidade e academia não combinavam.
Como a lei impacta as mulheres no meio acadêmico?
Para as mulheres, a Lei 15.124 é um divisor de águas. Antes, muitas pesquisadoras abandonavam projetos ou adiavam sonhos por medo de perder bolsas durante a licença-maternidade. Agora, com a extensão do prazo de avaliação, elas podem respirar aliviadas. Imagine uma doutoranda que acabou de ter um bebê: ela não precisa mais correr contra o tempo para publicar artigos enquanto troca fraldas. Além disso, a lei reduz o estigma de que ser mãe é um “obstáculo” na carreira. É um passo para que mais mulheres cheguem ao topo da academia.
Quem está por trás da lei?
A Lei 15.124 nasceu do Projeto de Lei 475/2024, proposto na Câmara dos Deputados. Depois, passou pelo Senado, onde foi aprovado em 26 de março de 2025, com um parecer caprichado da senadora Leila Barros (PDT-DF). Leila, que já foi atleta olímpica, defendeu a lei com unhas e dentes, destacando como ela promove igualdade de gênero. O projeto ganhou apoio de várias frentes, mostrando que a inclusão na educação é uma pauta que une todo mundo.
O que acontece com quem descumprir?
Ninguém quer brincar com a Lei 15.124. Quem descumpri-la pode enfrentar sérias consequências, como a abertura de processos administrativos. Isso vale para coordenadores de programas, avaliadores ou qualquer agente que tente burlar as regras. As instituições também têm a responsabilidade de fiscalizar e garantir que a lei seja aplicada. Em outras palavras, é melhor todo mundo jogar limpo, porque a fiscalização está de olho.
Um passo para a inclusão na educação
A Lei 15.124 não é só sobre bolsas; é sobre construir uma educação mais justa. Ela se junta a outras iniciativas, como programas de cotas e incentivos para mulheres nas ciências, que vêm transformando o Brasil. Comparada a leis de outros países, como as políticas de apoio à maternidade na Suécia, ela mostra que o Brasil está no caminho certo. No futuro, a expectativa é que mais mulheres ocupem espaços de liderança na academia, inspirando novas gerações.
Conclusão
A Lei 15.124/2025 é um marco para a inclusão no Brasil. Ao proteger gestantes e adotantes em processos seletivos de bolsas, ela abre portas para que mais mulheres brilhem na educação e na pesquisa. É uma vitória não só para as mães, mas para toda a sociedade, que ganha com mais diversidade e talento. Gostou de saber disso? Então, compartilhe este artigo com quem precisa conhecer essa novidade!
Perguntas frequentes
O que a Lei 15.124 proíbe exatamente?
A lei proíbe discriminar candidatas a bolsas de estudo ou pesquisa por causa de gestação, parto, nascimento de filho, adoção ou guarda judicial. Isso inclui perguntas sobre planejamento familiar ou exclusão por esses motivos.Quem pode se beneficiar dessa lei?
Qualquer pessoa que participe de processos seletivos para bolsas em instituições públicas ou privadas, especialmente gestantes, mães e adotantes.A lei já está valendo?
Sim! Ela foi sancionada em 24 de abril de 2025 e publicada no Diário Oficial no dia seguinte, entrando em vigor imediatamente.O que acontece se uma instituição descumprir a lei?
Agentes que discriminarem podem enfrentar processos administrativos. As instituições devem fiscalizar e garantir o cumprimento da lei.Como a lei ajuda pesquisadoras em licença-maternidade?
Ela dá dois anos a mais para que bolsistas em licença-maternidade sejam avaliadas em produtividade, aliviando a pressão durante esse período.