Quem trabalha com carteira assinada já ouviu falar do famoso empréstimo CLT, especialmente com as novidades que chegaram em 2025. Mas será que uma pessoa negativada e sem saldo no FGTS consegue esse crédito? Vamos revelar tudo sobre essa modalidade, desde como ela funciona até as alternativas disponíveis.
Com as mudanças recentes no consignado privado, o governo quer facilitar o acesso ao crédito para milhões de trabalhadores. No entanto, para quem está com o nome sujo e sem Fundo de Garantia, a situação pode ser mais complicada. Vamos explorar isso passo a passo, de forma simples e direta.
O empréstimo CLT, ou consignado privado, é uma linha de crédito voltada para trabalhadores com carteira assinada. Diferente de outros empréstimos, as parcelas são descontadas diretamente do salário, o que reduz o risco para os bancos. Assim, ele geralmente oferece taxas de juros mais baixas.
Em 2025, essa modalidade ganhou força com o programa "Crédito do Trabalhador", lançado pelo governo. Agora, ele pode ser solicitado pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, conectando o trabalhador a várias instituições financeiras. Mas, como tudo na vida, existem regras e condições específicas.
Comparado ao empréstimo pessoal, o consignado CLT é mais seguro para os bancos, já que o pagamento vem direto da folha. Por outro lado, diferente do consignado público ou do INSS, ele depende do vínculo empregatício ativo. Se o trabalhador perde o emprego, o cenário muda.
Enquanto o empréstimo pessoal pode ter juros altíssimos, o consignado CLT promete taxas mais "civilizadas", como disse o ministro Fernando Haddad. Além disso, ele pode usar o FGTS como garantia, algo que outras linhas não oferecem.
Qualquer trabalhador formal com carteira assinada tem direito a esse crédito. Isso inclui empregados domésticos, rurais e até quem trabalha para MEIs, desde que o contrato esteja ativo. Porém, ele precisa ter margem consignável, ou seja, até 35% do salário líquido disponível para as parcelas.
Para negativados, a boa notícia é que o desconto em folha reduz a análise de crédito tradicional. Mas, sem saldo no FGTS, a garantia fica comprometida, o que pode dificultar a aprovação. Vamos entender melhor isso a seguir.
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um dos grandes diferenciais do consignado CLT. Ele serve como uma segurança extra para os bancos, o que ajuda a baixar os juros. Em 2025, o governo permite usar até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória como garantia.
Essa ideia é ótima para quem tem um bom montante guardado. Afinal, quanto maior a garantia, menor o risco para o banco e melhores as condições do empréstimo. Mas e quem não tem nada no Fundo?
Na prática, o FGTS só é acionado em caso de demissão sem justa causa. Se o trabalhador for desligado, o banco pode pegar até 10% do saldo e a multa de 40% para quitar a dívida. Se isso não cobrir tudo, o pagamento para até ele arrumar outro emprego CLT.
Por enquanto, a regulamentação completa disso só vem em junho de 2025, segundo o Conselho Curador do FGTS. Até lá, os contratos seguem a Medida Provisória, mas o risco é mínimo, dizem os especialistas.
Sem saldo no FGTS, o trabalhador perde essa carta na manga. Os bancos podem até aprovar outro empréstimo, mas as condições mudam: juros mais altos ou valor liberado menor. Para quem já sacou tudo no saque-aniversário, por exemplo, a situação fica ainda mais delicada.
Nesse caso, ele depende só do salário e da análise do banco. Sem garantia extra, o consignado CLT pode não ser tão vantajoso quanto parece à primeira vista.
Sim, é possível! Como o desconto vem direto do contracheque, estar negativado não é um obstáculo tão grande. Os bancos olham mais para a renda fixa do que para o histórico de crédito. Isso é uma luz no fim do túnel para quem está com o nome sujo.
Porém, cada instituição tem seus critérios. Algumas podem exigir um tempo mínimo de emprego ou uma margem consignável maior. Então, ele precisa pesquisar e comparar as ofertas.
Estar negativado significa ter dívidas não pagas registradas no SPC ou Serasa. No consignado CLT, isso pesa menos porque o banco já tem a certeza do pagamento pelo salário. Mesmo assim, ele pode enfrentar uma análise mais rigorosa se não tiver FGTS.
Por exemplo, um trabalhador com R$ 2.000 de salário e nome sujo pode conseguir até R$ 700 de margem. Mas, sem Fundo, o banco pode oferecer menos ou aumentar os juros para cobrir o risco.
Se o consignado CLT não rolar, ele não está sem saída. Existem opções como o empréstimo pessoal em fintechs, que às vezes liberam crédito rápido mesmo para negativados. Outra ideia é o microcrédito, voltado para quem precisa de valores menores.
Claro, essas alternativas têm juros mais altos. Por isso, ele deve pesar os prós e contras antes de assinar qualquer contrato.
Em março de 2025, o consignado CLT ganhou vida com o "Crédito do Trabalhador". Agora, ele pode solicitar o empréstimo pelo app da Carteira de Trabalho Digital, recebendo ofertas de mais de 80 bancos em até 24 horas. A partir de 25 de abril, os bancos também oferecem direto em seus canais.
A portabilidade entre instituições começa em junho, permitindo que ele troque por taxas melhores. O governo espera movimentar mais de R$ 100 bilhões em três meses com essas mudanças.
Como tudo na vida, o consignado CLT tem dois lados. Entre as vantagens, ele oferece juros mais baixos, facilidade na contratação e acesso mesmo para negativados para quitação de dívidas com juros maiores como o rotativo do cartão. É como um colete salva-vidas para quem precisa de dinheiro rápido.
Por outro lado, comprometer até 35% do salário pode apertar o orçamento. Além disso, sem FGTS, as condições pioram, e uma demissão inesperada pode complicar a vida. Ele precisa pensar bem antes de mergulhar de cabeça.
Quer saber como ele faz para pedir esse crédito? É simples! Veja o passo a passo:
Depois disso, o dinheiro cai na conta, e as parcelas já começam a ser descontadas. Fácil, né?
Em dezembro de 2024, a taxa média do consignado CLT era de 2,89% ao mês. Com o FGTS como garantia, o governo prevê uma queda de até 40%, chegando perto de 1,7% ou 2% ao mês. Para negativados sem Fundo, porém, ela pode ficar mais alta.
O prazo de pagamento varia, mas geralmente vai até 48 meses. Ele deve conferir as condições exatas com o banco, já que cada um tem suas regras.
Antes de assinar, ele precisa tomar alguns cuidados. Primeiro, verificar se a instituição é confiável – nada de cair em golpes! Segundo, ler o contrato com atenção para evitar surpresas, como taxas escondidas.
Por fim, calcular se as parcelas cabem no bolso. Um empréstimo mal planejado pode virar uma bola de neve, especialmente para quem já está endividado.
Sem saldo no FGTS? Ele ainda tem alternativas! Confira algumas:
Cada uma tem seus prós e contras, mas todas podem ser um plano B viável.
Antes de correr atrás de um empréstimo, ele pode organizar a vida financeira. Primeiro, cortar gastos desnecessários, como aquele cafezinho diário que pesa no fim do mês. Segundo, tentar negociar as dívidas antigas para limpar o nome.
Por fim, fazer um planejamento simples, anotando receitas e despesas. Assim, o crédito vira solução, não problema.
Para quem está negativado e sem FGTS, o empréstimo CLT é possível, mas não é milagre. Ele oferece vantagens como juros menores e facilidade, mas sem garantia do Fundo, as condições podem não ser tão atraentes. Tudo depende da situação financeira e do banco escolhido.
No fim das contas, ele deve avaliar se o consignado é a melhor saída ou se vale explorar outras opções. O importante é decidir com calma e informação. Gostou do artigo? Então, compartilhe com aquele amigo que está precisando de uma luz no mundo dos empréstimos!
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